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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Conhecendo a Síndrome de Down

Quem sabe dança !!!


Se você não me viu dançando, não perca essa oportunidade !!!



Thais vai se apresentar no dia 17/09 às 15h00

Teatro do CEU Casa Blanca
Rua João Damasceno, 85 - Vila das Belezas

ENTRADA FRANCA

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A arte de Incluir (aceitação)


Incluir é permitir-se, é deixar fluir,é luz, é vida, é experimentar

todos os sentidos da alma em si mesmo através

do outro e pelo outro.

É decifrar o desconhecido, é ousadia, é não ter medo da

vida, pois ela é passageira.

É não ter medo da morte, pois ela é certeira, é mergulhar-se

por inteiro.

É não ter vergonha de falar, é  não deixar calar a voz.

É busca, mas acima de tudo ,é entrega.

Na arte de incluir há muito que partilhar, há muito que dar e

receber, é fazer amigos, é encontrar irmãos, é aflorar

sentimentos,é se perdoar e ser perdoado, é viver em oração,

é  ser verdadeiro, é conviver com anjos do céu e

compartilhar com anjos da terra, e é sobretudo  apropriar-se

das manifestações divinas e poder deslumbrar de um jardim

belo, florido  e colorido. 

Na ciranda da vida é preciso ser artista, mas também pode

se ser autista, pode  ser down, pode  ser igual, mas também

pode  ser diferente.
E assim ser simplesmente feliz apenas transformando

corações. 

Mãe Ruth

( Escrito em Agosto de 2011 )

Dor d’alma (rejeição)

                   
Falo da dor, da dor d’alma, só quem já vivenciou esta dor consegue

colocar-se no lugar do outro.


Do eu real, feridas abertas purulentas, pelo medo, pela culpa, pelas

dúvidas, pelo desconhecido, cada um no seu mundo oculto,

obscuro e dolorido.


Por tantos caminhos percorridos e por tão pouco ter encontrado.

De uma busca incessante para uma cura incurável, de murros em

pontas de facas, de fugas constantes, de não querer enxergar pelo

outro, de não querer falar pelo outro, de não  querer sofrer 

junto ao outro, de querer largar o barco, de não aceitar  o que se é.


De negar-se a acordar e ter que enxergar tudo de novo, e voltar a

buscar, o que já era para ter sido encontrado.


Da espera que não termina, da angústia angustiante, da busca

constante de um tudo sonhado e nada realizado.


Do andar ao lado e nada representar,da freqüente censura dos

olhares curiosos a nos ferir.


Falo da cruel dureza do enfrentar, do ter que estar sempre inteiro,


disposto,paciente, mesmo quando se está aos pedaços,


desanimado e extremamente infeliz.


Falo da discriminação carnal, da dor d’alma.  


Mãe Ruth. 

(Escrito em Abril de 2000 ) .

terça-feira, 23 de agosto de 2011

GRUPO DE APOIO À ADOÇÃO


AÇÃO_ ADOÇÃO_DOAÇÃO, faz bem ao CORAÇÃO


Carta do Guto


(A carta do Guto foi publicada no Jornal da AMA - Edição 84  - Maio de 2010)

Meu nome é Augusto carinhosamente me chamam de Guto, hoje tenho 13 anos, sou autista, minha maior dificuldade é a comunicação com o mundo (não consigo falar).

Sou adotivo fui deixado num abrigo para ter a chance de sobreviver.

Um dia recebi a visita de um casal Ruth e Gugu, trocamos olhares ternos , nos escolhemos mutuamente e, na esperança de sermos felizes, nos unimos.

Ao chegar em meu novo lar encontrei uma irmãzinha de 1 ano e meio a Thami (também adotiva) uma gracinha.
Sentimos que ali começava a trajetória de uma nova vida cheia de harmonia e amor.

Meus novos pais me aceitaram com tanto carinho que a mamãe que não conseguia engravidar ficou grávida 3 meses depois,e uma nova irmãzinha em breve faria parte de nossas vidas.

Meus pais estavam eufóricos,mas tinham muitas expectativas a meu respeito, pois os meses se passavam e eu não me desenvolvia a contento.

Certa ocasião com 10 meses internado com pneumonia,(meus pais foram alertados que eu tinha uma hipotonia muito grande e apresentava ADNPM, (atraso no desenvolvimento neuro psicomotor motor)

A partir de então começou uma corrida contra o tempo e vários tratamentos tiveram início.

Nesta época chegou minha irmãzinha.Thais gordinha e pequena , meus pais estavam tristes pois ela trouxe consigo a Síndrome de Down e seus agravantes.

Desde então a luta tem sido grande, com fé em Deus, ajuda de amigos e familiares, fomos nos desenvolvendo, pequenos mais significantes progressos e conquistas fazem parte da nossa história.

Até uma nova irmãzinha (Raquel) saudável, veio abrilhantar nossas vidas.

Hoje sou mais feliz, pois freqüento a escola AMA Parelheiros onde sou bem aceito e amado por todos.

Aprendi uma porção de coisinhas importantes que me tornam ocupado, útil e feliz.

Mamãe fez o curso e aprendeu o trabalho e em casa também faço muitas coisas legais.

Não consigo expressar e dizer o que sinto, mas o coração da mamãe fala por mim.

Agradecemos o carinho e atenção de todos.


Guto e Mamãe.                                                                                                                   

domingo, 21 de agosto de 2011

GUTHA ( Guto e Thais )


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Ministro palestra de sensibilização para pais, professores e alunos dos cursos de Educação Especial e Pedagogia .

Contatos : 

Minha história

Pretendo através deste blog contar uma história de amor baseada na arte de incluir.

A longa trajetória que nossa família teve que aprender a trilhar para entender melhor o que significa a arte de incluir.


Infelizmente as atribulações do dia a dia não nos deixam enxergar as coisas mais singelas da vida como admirar o pôr do Sol ou se encantar com um pequeno beija-flor.

E assim vamos nos tornando pessoas duras, movidas pelos afazeres, que nos consomem, sem notarmos, as coisas belas que nos cercam, cada qual vivendo sua vida segundo seus interesses.

Assim eu vivi grande parte de minha vida. Até que minha vida passou a ter sentido com a chegada de meus filhos, cada um deles uma bênção recebida.

Mas precisei retomar diversos conceitos pré estabelecidos, foi preciso voltar ao fundo do poço, e sentir a dor d’alma.

Da rejeição a aceitação, do luto a luta.

Eu e com certeza meu marido e filhos passamos por um longo processo de transformação interior que nos ajudou a ver a vida com outros olhos.

Muitas vezes è preciso passarmos por sofrimentos para entendermos melhor as nossas fraquezas, e assim descobrirmos o quanto podemos ser forte.

Hoje somos mais fortes e felizes, graças ao Senhor nosso Deus que nos emprestou dois de seus anjos para habitar conosco, e desde então nada mais de belo nos passa desapercebido, pois eles representam a própria presença de Deus em nossas vidas.

Obrigado Senhor nosso Deus e meu pai,         sua filha Ruth