Meu filho Augusto quando pequeno passava com neuro, não usava remédios apenas fazia controle neurológico. Quando um dia o neuro disse que ele precisava dar sequencia de tratamento com psiquiatra. Eu como toda mãe resisti, não queria aceitar que seria necessário medicação forte, mas mesmo assim comecei a levá-lo no CAPS e assim começou sua vida de medicação forte, risperidona, neuleptil etc...Meu filho foi ficando mais inquieto, elétrico, hiperativo só que no transcorrer da vida agitada que levava com quatro filhos e trabalhando, acabava acreditando na confiança dos médicos, pois para nós pais o intuito da medicação é ajudar e não atrapalhar. Ao entrar na Ama, com seus 9 anos, logo esta escola o encaminhou para o Hospital das Clinicas. Sendo um dos melhores hospitais de São Paulo fiquei mais tranquila, mas cada nova consulta era muito triste e deprimente ver tantas crianças com diversos graus de autismo cada qual no seu mundo tão único, e suas mães como eu sem saber ao certo qual o caminho tomar. Entre conversas e desabafos transcorreram seis longos anos em trocas contínuas de remédios numa luta desenfreada em busca de ajuda, mas ao ínves de ajudar eu estava envenenando meu próprio filho.
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